sexta-feira, maio 19, 2006

Um poeta deve viver aquilo que escreve e escrever aquilo que vive?

9 Comments:

At 3:49 da tarde, Blogger joana disse...

Oh well. Sim e não. As palavras são umas grandessíssimas malandras. Os poetas pior ainda. Serve?

 
At 5:00 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

E a vida também não é grande coisa. Humpf... o melhor é escrever ficção.

 
At 5:03 da tarde, Blogger jacinto disse...

cagas o que comes ou comes o que cagas?

 
At 5:17 da tarde, Blogger jacinto disse...

o melhor é mesmo cagar no comentário anterior. Quanto ao poeta... só o é se viver aquilo que escreve. Agora se escreve aquilo que vive, isso é lá com ele.

 
At 4:44 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

Voltamos à honestidade da arte? Mau... julguei que a honestidade fosse treta.

 
At 6:35 da tarde, Blogger B disse...

Do meu ponto de vista, se vive o que escreve é porque se empurra na direcção daquilo que quer ser, mesmo que essa vida seja uma "mentira" fabricada ao querer ser o que não é.
Se por outro lado escreve aquilo que vive, a experiência de vida alimenta a escrita e à partida o resultado é mais verdadeiro.

Ou não? E quando digo poeta digo escritor, cantautor e companhia.

 
At 7:13 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

O probelma aqui é a mobilidade dos termos na língua portuguesa. "Viver o que se escreve" pode significar exactamente o mesmo que "escrever o que se vive" - é apenas uma questão de interpretação, pois o significado é sempre impreciso, ambíguo. É um beco sem saída. Mas percebo a tua ideia. E não acho que uma ou outra via seja mais válida que a outra. Não há mal nenhum em querer ser-se a nossa criação preferida, por exemplo. Eu gostava de ser a minha. E esforço-me para isso todos os fins-de-semana. Por outro lado, essa personagem é alimentada por tudo aquilo que vivo e experiencio. E agora?

 
At 4:11 da tarde, Blogger B disse...

Concordo Diego.
Joana, a tua personagem principal é ficcional e mesmo assim vai vivendo experiências tuas. Ou não?

 
At 12:51 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

Pois, hum. O melhor é ir continuando: experimentar as coisas como se fôssemos as nossas personagens e ir tirando apontamentos para melhor as criações. Digo eu...

 

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