quarta-feira, maio 24, 2006

A primeira coisa que me veio à cabeça foi que nunca imaginei estar a aspirar o quarto quando viesse o terramoto. Pela janela tinha o rio à minha frente e havia uma garrafa de cerveja no parapeito que reluzia com o sol mesmo antes de se estampar no chão. Ouvi gritos e logo o barulho do trânsito escasso se empastelou no ranger da terra.
Não me lembro de mais nada.

6 Comments:

At 12:52 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

Pelo menos, sobreviveste para contar a história...

 
At 2:00 da tarde, Blogger B disse...

Tive muita sorte. Não fosse ter bebido quase aquela palete de Cergal inteira (de litro) e teria entrado em pânico.
Ando com ranso no que diz respeito a tremores de terra.

 
At 2:33 da tarde, Blogger Diego Armés disse...

E bebeste-a sozinho?! A ver se pelo Natal te ofereço um saquinho cheio de amigos...

 
At 2:36 da tarde, Blogger B disse...

Eu mais o meu Hoover.

 
At 5:49 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Orchestra man hoover in the dark?

duarte um órgão

 
At 3:47 da tarde, Blogger B disse...

Bom trocadalho.
É melhor a obra prima do mestre Picasso do que a pica d'aço do mestre de obras, já dizia a minha mãe.

 

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