sexta-feira, dezembro 30, 2005

O que me vai na cabeça exactamente um minuto antes das cinco da tarde do penúltimo dia de 2005.

"... porra, já não escrevo nada de jeito no blog há não sei quanto tempo..."

E eu que pensava que nem chegávamos a 2005.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Citações Famosas

"Eu não quero ter. Eu quero é poder usar."

Nuno Paixão, poeta/filósofo/músico português do século XXI.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Instrumentos marados 2

Guitarras em forma de arma.

Para quem acha que a música é uma arma e leva essa ideia a sério. Nem vale a pena dizer mais nada.















quarta-feira, dezembro 21, 2005


Depois do grande concerto da Lena d'Água ontem no Hot Club, hoje há Corações de Atum com Manuel João Vieira acompanhado por uma banda menos habitual do que lhe é costume.
Não há candidato que bata esta campanha eleitoral.

Na Praça da Alegria ali à avenida da Liberdade.
Aconselho a garrafa de tintol da casa.

http://banana.com.pt/

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Hei-de deixar de ver
Aquilo que me faz sofrer
Espero descobrir então o que é viver
E alguma justiça em ser.

Paro um segundo para pensar
Nas mentiras garantidas dos nosso pais.
Do nosso país
Que não deixa avançar,
Não me deixa dormir,
Não nos quer ver sonhar,
Nem verdadeiramente fugir.

Não há nada a perder
Não me vão calar
O mundo é do tamanho que o quiser ver.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Estou farto de embrulhos!

Aprende-se muita coisa nos transportes públicos

Isto sem cavalo, está difícil.
Está frio.
Andar a pé começa a ser desagradável.
Ontem o cauboi aprendeu que se não tivermos um televisor em casa sempre podemos ter a sorte de apanhar um dos novos autocarros da Vimeca e ver programas com super heroínas criadas digitalmente. E ela, ofegante, de espada na mão, diz:
Não conheço o poder deste mal.

Nem eu. Mas começa a ser preocupante essa alienação. Já não chegava o metro?

Entretanto no comboio, já ao final do dia, aprendi com dois rapazes deveras entusiasmados como se Apanha Uma Dama em doze jogadas.
"É preciso sempre:
1.1. Ser muito cool.
1.2. Topá-la à distância
1.3. Dar uns toques à amiga
1.4. Fazer-se difícil.
1.5. Enviar-lhe mensagens intrigantes
Se ela entra no sitio onde nós estamos:
2.1 Fingir que não a vemos
2.2. Sair em seguida
2.3. Voltar dez minutos depois
2.4. Dar outro toque à amiga
Mais tarde, quando em desespero:
3. Massacrar o amigo dela
3.1 Saber onde ela vai este fim-de-semana
3.2 Saber quem é o outro dread que está sempre colado a ela
"

Mau maria!
Estes putos precisam de lições com o John.
Se querem um miúda só precisam ter um bonito chapéu e saber realizar truques bastantes acessíveis, tais como:
Atirar o Chapéu ao Ar, Rodar a Pistola no Dedo Indicador, Tilintar os Copos do Bar e Acertar Com o Chapéu na Cabeça ,
numa sessão intitulada Como NÃO Dar Um Tiro no Pé.

Saudações do cáubói

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Frank Sinatra 90 anos hoje. Concerto de Ultimate Architects no Frágil dia 14.

Pois é, o senhor dos olhos azuis faria noventa anos hoje.
Esta foto deve-se a uma ida à esquadra por "seduction and adultery" e é de 1938.

Noutro assunto que não tem absolutamente ligação nenhuma com este facto, os Ultimate Architects tocam na quarta-feira no Frágil em Lisboa. Entrada 5 euros e começa à meia noite.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Concerto aconselhável amanhã 10 Sábado no sítio do Cefalópode, Largo do Contador Mor, 4b, ao Castelo.

MOI NON PLUS
Música Francesa, composições swingantes de Boris Vian, Serge Gainsbourg, e outros...

Catherine Morrisseau -piano
Ian Mucznik -voz/guitarra
Filipe Rocha -contrabaixo
Eduardo Lála -trombone
Luís Bastos -clarinete
Nuno Reis -trompete
Rui Alves - bateria.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Instrumentos Marados 1 - CAVAQUINHO FLYING-V

As rubricas têm-se tornado uma constante pelos blogs do mundo fora. Por aqui julgo que ainda não tinha havido nenhuma e lembrei-me de criar esta para os que, como eu, são viciados em instrumentos.

Ukelele Flying V - por $59 (indispensável em qualquer casa respeitável).


sábado, dezembro 03, 2005

Foi difícil chegar até aqui. O servidor silenciou o Cáubói durante uma semana. Infelizmente essa semana já passou desde a actuação de Feromona no Lisboa Bar. O que se passará a seguir é um Comentário Livre das impressões de um cáubói. É díficil falar sobre o que se viu através de um enquadramento três por quatro sem que algumas cenas sejam imaginadas...

INT. NOITE.LISBOA BAR. 25 de NOVEMBRO

Entro no Lisboa Bar, desvio-me da rotina para ver pela primeira vez a Feromona ao vivo. Desço umas escadas iluminadas por pequenas velas até à cave. Lá em baixo um grande cartaz prenuncia um acontecimento invulgar: É um grande plano das três faces dos músicos. Há uma bateria, amplificadores, cabos e aquelas coisas de bandas. Estava tudo demasiado vazio. Iluminava-se o bar na tentativa de filmar o concerto.

Vinte minutos depois chega a banda. Nervosos, um pouco acelerados. Pouco a pouco a cave fica composta por conhecidos, desconhecidos e curiosos. Os músicos tomam os seus lugares. O concerto começa. E assim como quem não quer a coisa, a música toma conta dos espectadores. Lentamente. O público rende-se. Por esta altura, já eu tirei o chapéu de caúbói por admiração aos senhores músicos. É um bom concerto, descontraído, escuto com um sorriso o que conheço da Feromona – a aventura d’ O Paquiderme Magrinho, a homenagem a Steve Mcqueen no Mustang, o inebriamento de Vodka, e a gentileza do Conto Infantil - e o que não se conhece de certeza que não fica atrás.

Mais para o final, no que o vocalista anunciava como a última música acontece o inesperado, é uma música enguiçada, e de um momento para o outro temos a sensação de estar dentro da sala de ensaios da banda. Mas não faz mal, O Baixista Famoso explica a situação e faz macacadas. O público ri-se, está ao rubro e não deixa a banda sair do palco: Toca o set todo outra vez! Toca a outra! Toca aquela! E eles, que remédio, tocam uma, a outra, e aquela outra vez. Fica tudo feliz e contente, e não há razão para menos!

O que aconteceu a seguir fica para os que lá estiveram: a euforia adjacente a uma noite feliz para o rock português, a estranheza do revivalismo musical da década de oitenta e o Carlos Paião seguido de Feromona a finalizar o dancing…Espera-se o próximo.
Eu gostei.


Saudações do Cáubói